Como lidar com latidos excessivos
Os latidos fazem parte da comunicação natural dos cães e, em muitos casos, são uma forma saudável de expressar emoções, como alegria, alerta ou frustração. No entanto, quando se tornam frequentes e excessivos, os latidos podem indicar desequilíbrios emocionais, falta de estímulos ou até problemas de saúde, comprometendo a qualidade de vida do animal e a harmonia do ambiente familiar.
Segundo Ricardo Tamborini, referência nacional em comportamento canino, o primeiro passo para resolver os latidos excessivos é compreender o motivo por trás desse comportamento. “Cães latem por uma razão. Ignorar os sinais ou tentar silenciar o latido sem entender sua causa pode piorar o quadro e gerar ansiedade ou compulsões”, afirma.
Os latidos podem surgir por tédio, medo, insegurança, necessidade de atenção, territorialismo ou até mesmo por dores físicas. Por isso, uma análise cuidadosa do contexto e da rotina do animal é essencial.
Antes de qualquer intervenção comportamental, Tamborini recomenda uma avaliação veterinária. “Dores, doenças ou incômodos físicos podem ser o gatilho para o comportamento indesejado. Descartar causas clínicas é uma etapa fundamental”, orienta.
Uma das principais causas dos latidos persistentes é a busca por atenção. Muitas vezes, o tutor, sem perceber, reforça o comportamento ao reagir ao latido — mesmo que negativamente. “Sempre que possível, devemos ignorar o latido e, em contrapartida, recompensar momentos de silêncio. O cão aprende que ficar quieto também traz benefícios”, explica Tamborini.
O especialista também destaca o uso de comandos específicos como aliados no processo. Ensinar o cão a responder ao comando “quieto”, por exemplo, com reforços positivos, é uma ferramenta eficaz e educativa.
Esse é um comportamento comum e geralmente associado à guarda territorial. De acordo com Ricardo Tamborini, uma boa estratégia é limitar o acesso visual do cão à rua. “Cães que passam o dia observando o movimento da rua tendem a assumir uma postura de vigilância constante. Mudar o cão de ambiente ou cobrir o portão pode ajudar a reduzir esse tipo de latido.”
Cães que latem quando ficam sozinhos sofrem, na maioria dos casos, de ansiedade de separação. Tamborini recomenda evitar broncas e punições, pois elas só aumentam o estresse. “É preciso trabalhar o emocional do animal, criando uma associação positiva com a ausência do tutor. Atividades relaxantes, enriquecimento ambiental, treinos curtos de ausência e muito reforço positivo são essenciais nesse processo.”
“Cão cansado, tutor feliz”. Essa é uma das frases que Ricardo Tamborini costuma usar em suas orientações. Cães com energia acumulada tendem a apresentar comportamentos indesejados, como latidos excessivos. Caminhadas diárias, brincadeiras que estimulem o faro, desafios mentais e enriquecimento ambiental são indispensáveis na rotina dos cães.
Lidar com latidos excessivos exige paciência, consistência e, principalmente, empatia. Com a orientação correta e o acompanhamento de um especialista em comportamento canino, é possível transformar o ambiente, melhorar a qualidade de vida do pet e fortalecer o vínculo entre tutor e cão.
Ricardo Tamborini é referência nacional em comportamento canino, considerado o maior adestrador do Brasil, com milhares de casos resolvidos no Brasil e no exterior. Sua abordagem é baseada em respeito, conhecimento técnico e resultados comprovados.
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Ricardo Tamborini – Oficial Brasil – Atualização de Copyright © 2025
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